Tem gente por aí que diz que guardar sentimentos ruins é um veneno pra si mesmo, pois, o que guardamos dentro de nós é, muitas vezes, o que temos a oferecer. Você também já ouviu algo que soasse assim? Cá entre nós, tem um bocado de verdade nisso tudo, você não acha? E é até um pouco lógico.
Vamos exemplificar melhor isso:
Nós somos como uma grande casa, daquelas cheias de cômodos. E todo mundo sabe que pra manter uma casa de pé, precisa-se zelar e cuidar dela. Cada cômodo é uma engrenagem responsável pelo funcionamento pleno da casa. Acontece que cada cômodo demanda uma atenção especial, pois, só assim pode cumprir a missão principal desse exemplo todo: fazer-te se sentir bem integralmente.
Mas, e se a gente elevar esse contexto pra uma casa, literalmente?
É bem aqui que eu quero chegar. Geralmente, tratamos a casa com certo descaso em relação a “cuidar de todos os cômodos”. A regra é clara, sempre damos mais ênfase para uns espaços e outros esquecemos de lado. Mas de que adianta organizar de cá, de lá, e guardar a bagunça debaixo do tapete? Não faz sentido, certo?
O sótão é um candidato forte a exemplo. O que acontece, é que temos o estereótipo de que todas as tralhas e coisas que “vamos utilizar um dia” devem ficar no porão, ou, o famoso “quartinho da bagunça”.
Eu vou ser bem sincera com você agora. Se prepara.
Não adianta fazer uma organização minuciosa nos cômodos de uma casa e colocar todas as tralhas que sobraram disso num porão. É como remar contra a maré, não dá certo. E sabe por quê?
No universo da organização, aprendemos a encarar o porão/sótão com outro olhar. Às vezes, o que você guarda no porão tem mais a ver com seus próprios sentimentos do que com qualquer outra coisa. Você guarda um objeto com valor sentimental pesado (ou até negativo), e não consegue se livrar pelo simples motivo de estar adiando encarar aquilo.
O pesar é que esse tipo de problema traz mais e mais problemas. Guardar coisas por muito tempo faz com que estas atraiam bolor, umidade e o pior: bichos (o que não passa de um alerta para que você se livre disso logo).
Então não devo mais utilizar o porão?
Sim, você pode! Mas, claro, tendo o cuidado de que as coisas que estão lá são necessárias, coisas que você realmente usa, ainda que de tempo em tempo. Para o restante: coloque limites. Não permita que o porão de sua casa se torne um lugar temido e lhe sufoque de alguma forma.
Mas como isso afeta minha vida?
O fato de você não conseguir se livrar de algo que não usa/tem necessidade, pode refletir na sua vida e na forma como você a encara. Desfazer-se de coisas sem utilidade ou que não faz mais sentido ter guardado é importante, pois, quando nos desapegamos, a vida como um todo flui melhor. É sobre ter o que você realmente precisa. Você não precisa de teias de aranha envolvendo nenhum aspecto da sua vida, certo?
Então, tente remanejar esse conselho para todos os âmbitos dela!
Um grande beijU da Alê Criballi
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